13 de agosto de 2010

O Folclore Brasileiro

O Folclore Brasileiro


Saci-pererê: um dos mais conhecidos personagens do folclore brasileiro

Os relatos da literatura oral se perpetuam pela palavra falada ou pelas cantorias. São casos (causos, no dialeto rural), lendas, anedotas e mitos de criação coletiva, muitas vezes recolhidos por estudiosos. Os principais personagens fazem parte do folclore e têm origem indígena ou européia.

Boitatá- Gênio protetor dos campos. Aparece sob a forma de enorme serpente de fogo, que mata quem destrói as florestas. O padre José de Anchieta, em 1560, é o primeiro a mencionar o boitatá como personagem de mito indígena brasileiro. Esse é o nome dado pelos índios ao fenômeno do fogo-fátuo.

Boto - Mito amazônico. É o pai das crianças de paternidade ignorada. Descrito como rapaz bonito, bem-vestido, boêmio e ótimo dançarino. Nos bailes, encanta as moças, leva-as para igarapés afluentes do Amazonas e as engravida. Antes da madrugada, mergulha no rio e se transforma em boto. Chamado também de boto tucuxi.

Negrinho do Pastoreio - menino escravo que é acusado de perder um cavalo do patrão. Após ser castigado é colocado num formigueiro. Por um milagre, sai vivo e encontra o cavalo.


 Hepatite C


Remédio mais potente contrahepatite C deve chegar ao Brasil em 2011

Boceprevir quase dobra as chances de cura da doença quando usado como coquetel

Amostra de câncer de fígado em paciente com cirrose causada por hepatite C crônica.

O laboratório MSD vai submeter o antiviral boceprevir, novo medicamento indicado para o tratamento da hepatite C, à aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no início de 2011. A informação foi confirmada ao R7 pela matriz brasileira do laboratório.Estudos realizados com milhares de pacientes nos Estados Unidos, Canadá e Europa mostraram que o medicamento, acrescido ao tratamento padrão da hepatite C, com peginterferon alfa 2-b e ribavirina , quase dobrou as chances de cura, por zerar a carga viral da doença.
O resultado de dois estudos coordenados pelo professor Paul Kwo, da Faculdade de Medicina da Universidade de Indiana (EUA), mostrou que os pacientes que tomaram o coquetel com os três medicamentos por 48 semanas tiveram 66% de resposta imunológica sustentada detectada (ausência do vírus no organismo 24 semanas após o fim do tratamento, considerada como a cura para a hepatite C), ante os 38% dos que receberam os remédios padrão e um placebo (dose de “mentira”).
Tipo mais difícil de tratar é o alvo
A terapia tripla é estudada para o tratamento de pacientes com infecção crônica por genótipo 1 do vírus da hepatite C, considerado o mais resistente, que não responderam a tratamentos anteriores e de pacientes nunca submetidos à terapia padrão.
A hepatite C é uma doença inflamatória do fígado, causada por um vírus chamado VHC (vírus da hepatite C). Sua transmissão acontece quando o sangue contaminado pelo vírus da hepatite C penetra na corrente sanguínea de uma pessoa sadia. Transfusões de sangue, acidentes profissionais e compartilhamento de seringas contaminadas são exemplos clássicos de transmissão. Se não for tratada, a infecção, que pode demorar bastante para causar sintomas, pode causar cirrose e câncer de fígado.
No Brasil, mais de 60 mil pessoas adquiriram a doença entre 1999 e 2009 e mais de 14 mil morreram. O índice de mortalidade pela doença é o maior entre os tipos de hepatite, totalizando 70,3% das mais de 20 mil mortes no período. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 170 milhões de pessoas estão infectadas pela doença no mundo.
O boceprevir é um inibidor de protease, que bloqueia a reprodução do vírus da hepatite C, impedindo que novos vírus infectem outras células. O remédio está sendo desenvolvido pelo laboratório Schering-Plough, que, desde 2009, pertence à farmacêutica Merck Sharp & Dome.
A MSD deve apresentar um pedido de registro do medicamento ao FDA (The Food and Drug Administration), órgão regulador de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, e à União Europeia ainda este ano.
Vacina
Crianças devem tomar 2ª dose de vacina contra paralisia infantil neste sábado
Agência Brasil

Vacina conta poliomielite é dada por gotinhas
Mais de 14,6 milhões de crianças de até cinco anos de idade devem ir aos postos de saúde neste sábado (14) para receber a segunda dose da vacina contra poliomielite, doença causada por vírus e que pode provocar paralisia e levar à morte. A vacina, teve a primeira dose da campanha deste ano distribuída no dia 12 de junho, é dada por via oral, por meio das famosas gotinhas.

O Brasil não registra casos da doença desde 1989, mas é importante que as crianças recebam a dose para que o problema não volte. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), 26 países ainda registram casos de poliomielite. Em países como Paquistão, Índia, Afeganistão e Nigéria há transmissão constante do vírus.

A vacina contra a paralisia infantil não tem contraindicações. Devem evitar a dose apenas as crianças imunodeprimidas (com sistema imunológico muito sensível), como aquelas que estão passando por tratamentos de quimioterapia ou radioterapia.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Carmem Osterno, diz que “é a imunização que garante a não circulação do vírus selvagem da poliomielite no país”.
– Por isso é tão importante vacinar as crianças nas duas etapas da campanha.

A vacina não apresenta contra-indicações, mas a recomendação é que crianças que estejam com febre acima de 38º ou com alguma infecção sejam avaliadas por um médico antes de receber a dose. Devem evitar a dose apenas as crianças imunodeprimidas (com sistema imunológico muito sensível), como aquelas que estão passando por tratamentos de quimioterapia e radioterapia ou de HIV.

A poliomielite é uma doença infecciosa causada pelo poliovírus selvagem que pode atingir o sistema central e causar paralisia muscular ou até a morte.

Não há cura para a doença, mas existe um meio poderoso de prevenção: a vacina. Desde 1980 o Brasil faz campanhas anuais de vacinação contra a poliomielite, o que fez com que o último caso de infecção no país fosse registrado em 1989, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da OMS o certificado de eliminação da doença.

É possível tomar a dose durante todo o ano gratuitamente, por meio do SUS (Sistema Único de Saúde). Entretanto, é importante que as crianças de até cinco anos tomem as duas doses da campanha nacional anual, já que isso ajuda a proteger toda a população contra a doença. Isso porque o vírus presente na vacina, que é enfraquecido, dissemina-se no ambiente, aumentando a cobertura. Isso protege a comunidade como um todo.

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